Iluminação – A evolução a partir dos anos 80

16/02/2009

Há menos de duas décadas, as lâmpadas mini fluorescentes mudaram conceitos no mercado de iluminação. As famosas “PL de 9 Watts” eram criticadas e adoradas, uns falavam que a luz produzida era “esquisita” ou que iluminava muito pouco, outros adoravam a economia proporcionada. Na época não existiam luminárias específicas para estas lâmpadas, e era comum visualizar os “picolés” saindo dos spots nas casas dos mais moderninhos. A novidade era relativamente cara, mas o seu custo se justificava com a maior vida útil e a economia das novas fluorescentes compactas.

A SETEC interessou-se pela novidade e aplicou de imediato as lâmpadas mini fluorescentes nos conjuntos de utilidades especialmente desenvolvidos para instalações em marinas e a utilizou em soluções bem interessantes de iluminação decorativa. O mercado à assimilou, o produto evoluiu e hoje em dia encontramos fluorescentes compactas facilmente no mercado, nas mais diversas variações de luz, formas e potências.

Infelizmente existem no mercado várias lâmpadas fluorescentes compactas de baixa qualidade com um baixo fator de potência que em geral duram pouco, produzem fuga de corrente para terra, desarmando indevidamente dispositivos DR e Disjuntores pelo baixo fator de potência.

A iluminação ideal, LED 
A iluminação com LEDs é a evolução em termos de iluminação no novo milênio, pois são ainda mais compactas, mais eficientes e ecologicamente corretas. Os LEDs que estamos falando são uma evolução dos mesmos que existem no seu equipamento de som, TV, aquela luzinha verde, amarela ou vermelha. A eficiência dos LEDs foi aumentando e hoje temos aplicações práticas no nosso dia a dia. Quer um exemplo? Sabe aquele sinal de transito à energia solar instalado na Reserva da Barra da Tijuca no Rio de Janeiro, ele é LED.

O LED (Diodo emissor de luz) vem ganhando mercado por diversas razões: Baixo consumo, vida util praticamente eterna e principalmente por ser uma lâmpada ecológicamente correta, uma vez que todas as lâmpadas fluorescentes possuem em seu interior mercúrio, que se não descartado corretamente pode trazer sérios danos ao meio ambiente. Por consumir menos, a iluminação LED colabora mais uma vez com o meio ambiente, quanto menor o consumo, menor o impacto ambiental.

O LED ainda é utilizado modestamente em iluminação residencial, restrigindo-se á efeitos decorativos bastante interessantes, mas ainda não se popularizou, principalmente pelo alto custo de uma lâmpada, por exemplo uma equivalente à uma de 100 Watts custa em torno de R$ 300,00, mas já é possível comprar lâmpadas LED que substituem as dicroicas por menos de R$ 50,00, bom sinal.

Todas estas aplicações usam o LED de alta eficiência, que já atende perfeitamente às necessidades propostas. Em julho deste ano, a empresa Americana CREE apresentou um LED branco de ultra alta eficiência, que produz um fluxo luminoso de 135 lumens, ou seja quase 10 vezes mais intenso que o de uma lâmpada incandescente e mais de duas vezes mais intenso que o de uma lâmpada fluorescente compacta.

Em linhas gerais, tomando-se por base a popular lâmpada incandescente de 100 W, temos: 
Tipo de lâmpada  Potência Fluxo Luminoso 
Lâmpada Incadescente  100 W  1380 Lumens 
Lâmpada Fluorescente compacta  23 W  1334 Lumens
Lâmpada à LED de Ultra Alta Eficiência  10 W  1350 Lumens

Em termos de aplicação decorativa, existem soluções interessantes como as da Morpheus, que combinam as três cores básicas produzindo interessantes efeitos ambientais, ou da Light Waves.
Já existem empresas no Brasil, como a Optosinal que produzem equipamentos para iluminação viaria, nautica e iluminação decorativa e a Phillips que possui produtos interessantes e disponibilizou um breve tutorial sobre lâmpadas LED.

Arriscamos a previsão de que em breve, um novo paradigma surgirá, tanto pela demanda de soluções ecologicamente corretas, como pelas infinitas possibilidades que uma iluminação com lâmpadas de 50.000 horas de vida útil, baixissimo consumo de energia e a possibilidade de usar strings. Podemos apostar que construções autônomas terão boa parte de sua iluminação ligadas à redes de acumuladares com coletores fotovoltaicos, que funcionarão independentes da rede elétrica convencional. As soluções de iluminação serão diferente das pontuais existentes, o conceito de ponto de luz dará lugar ao conceito iluminação multiponto. O uso de sancas, pontos luminosos dispersos no teto, por tras de forros translucidos, em rodapés, alisares em mobiliario irão mudar os conceitos dos Lightning Designers. A iluminação deixará de ser vista para ser percebida.

Iluminação Zen
Ainda dando asas a imaginação, imagine soluções como as da Morpheus, integradas ao novo conceito multiponto, e conectadas ao sistema de automação residencial. A iluminação agora alem de ser percebida ainda poderá ser colorida, trazendo verdadeiras sessões de cromoterapia ao ambiente e à familia pelo simples pulsar em uma tecla de iluminação.
A SETEC está sempre pesquisando e em constante inovação, prepare-se para um novo paradigma em iluminação… 

Fonte: www.blog.setecrj.com.br

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